5 – 9 de ago. de 2019
Fuso horário America/Sao_Paulo

Caracterização do acido aminolevulínico nanoestruturado para melhoria da Terapia Fotodinâmica Tópica

Não agendado
20m
Doutorado

Palestrante

Sra Geisiane Rosa da Silva (Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, São Paulo, Brazil and Nanomed – Inovação em Nanotecnologia, São Carlos, São Paulo, Brazil)

Descrição

O desenvolvimento de nanopartículas biopoliméricas visa inúmeras aplicações terapêuticas entre elas tópica e transdérmica para o tratamento de doenças como os cânceres de pele e de útero.(1) Estes nanossistemas quando comparados ao uso de fármacos em escala macro, favorecem tratamentos mais eficazes e menos invasivos.(2) Neste trabalho, nanopartículas (NP) para liberação controlada do pró-fármaco ácido 5-aminolevulínico (ALA) foram sintetizadas a partir do copolímero biodegradável poli(ácido láctico-co-glicólico) (PLGA) pelo método da dupla emulsão seguida da evaporação do solvente orgânico.(1,3) Este nanossistema têm como objetivo principal aumentar a permeabilidade do ALA por todas as camadas da pele, permitindo atingir cânceres de pele mais profundos. Assim, analisamos a estabilidade físico-quimica das NP-PLGA-ALA com monitoramento do pH ao longo do tempo, o tamanho médio (Espalhamento Dinâmico de Luz) e potencial Zeta de acordo com normas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Food and Drug Administration (FDA).(3) O pH inicial das NP-PLGA-ALA foi de (4,66±0,02), com tamanho médio (469.1±5.2) nm e com respectivo potencial Zeta de (-4.62±0.07) mV, que ao longo de 90 dias permaneceram estáveis indicando estabilidade físico-química. Através da técnica de Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) as NP-PLGA-ALA foram caracterizadas como polidispersas, esféricas e de superfície não rugosa. Pela investigação por Espectroscopia no Infravermelho com Transformada de Fourier (FTIR) e por Espectroscopia por Ressonância Magnética Nuclear (RMN) indicam que o ALA pode estar adsorvido na matriz polimérica, podendo levar a uma rápida liberação inicial do pró-fármaco. Por fim, a caracterização da polaridade, com análises da energia de superfície e ângulo de contato, corrobora com as análises espectroscópicas, ao indicar que o ALA está influenciando na componente polar do nanossistema, quando comparado as NP-PLGA.

Referências

[1 SCHAFFAZICK, S. R. et al. Caracterização e estabilidade físico-química de sistemas poliméricos nanoparticulados para administração de fáracos. Química Nova, v.26,n.5, p.726-737,2003.
2 AISHWARYA, S.; SANJAY, K.R. Conjugation study of 5-aminolevulinic acid with microbial synthesized gold nanoparticles to evaluate its effect on skin melanoma and epidermoid carcinoma cell lines using photodynamic cancer therapy. Gold Bulletin, v.51, n.11, 2018.doi:/10.1007/s13404-017-0224-x.
3 SHI, L. et al. In vitro evaluation of 5-aminolevulinic acid (ALA) loaded PLGA nanoparticles. International Journal Nanomedicine, v.8, n.1,p.2669-76, 2013.

Subárea Óptica e Lasers
Apresentação do trabalho acadêmico para o público geral Sim

Autores primários

Sra Geisiane Rosa da Silva (Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, São Paulo, Brazil and Nanomed – Inovação em Nanotecnologia, São Carlos, São Paulo, Brazil) Dr. Amanda Luizetto dos Santos (Nanomed – Inovação em Nanotecnologia, São Carlos, São Paulo, Brazil) Dr. Andrey Coatrini Soares (Embrapa Instrumentação, São Carlos, São Paulo, Brazil ) Sra Marinalva Cardoso dos Santos (Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Brazil) Dr. Sandra Cruz dos Santos (Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Brazil) Prof. Vânia Rodrigues de Lima (Escola de Química e Alimentos, Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, Brazil.) Dr. Natalia Mayumi Inada (Instituto de Física de São Carlos, Universidade de São Paulo, São Carlos, São Paulo, Brazil)

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