Palestrante
Descrição
Diferente do que muitos podem pensar e do que o nome da a entender, as cordas cósmicas diferem em partes das famosas cordas fundamentais da teoria das cordas, estando no extremo oposto quando se trata de ordem de grandeza, que no caso das cordas cósmicas pode atingir a ordem de galáxias. O nome se dá pelo fato de tratar-se de estruturas extremamente finas, com espessura da ordem atômica mas com o comprimento da ordem de anos-luz. Essas conhecidas como "rachaduras no universo" fazem parte da teoria de campos, que supõe que todo o universo é permeado por campos como se fossem uma espécie de "líquido" e que nossas partículas são ondulações desses campos. Logo após o big bang houve um subto resfriamento desse "líquido" que resultou em uma transição de fase nesses campos. Como o universo não era simplesmente conexo o "congelamento" dele ocorreu em diferentes orientações, similar ao que acontece com a água quando torna-se gelo. As cordas cósmicas seriam as rachaduras que se formam no gelo, linhas onde essas orientações distintas se encontram. O projeto almeja explica sucintamente o modelo mais simples de campo que explica cordas cósmicas. Utilizando de um potencial de campo escalar e uma quebra espontânea de simetria, e explicando o por que com essa quebra espontânea e o conceito de comprimento de correlação do novo campo, pós transição de fase, é possível que haja o surgimento de defeitos topológicos conhecidos como cordas cósmicas. (1)
Referências
1 UNIVERSITY OF CAMBRIDGE. Department of Applied Physics and Theoretical Physics. Cosmic strings ans other topological defects. Disponível em: http://www.damtp.cam.ac.uk/research/gr/public/cs_top.html. Acesso em: 10 jun. 2019.
| Subárea | Física de Altas Energias, Partículas e Campos |
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| Apresentação do trabalho acadêmico para o público geral | Sim |
