5 – 9 de ago. de 2019
Fuso horário America/Sao_Paulo

Cristalização e caracterização de estado sólidos de insumos a base de paroxetina

Não agendado
20m
Iniciação Científica

Palestrante

Lucas Detile

Descrição

Com o passar das gerações e o dia-a-dia da população cada vez mais corrido, muitas pessoas acabam por enfrentar doenças psiquiátricas como ansiedade, pânico e até mesmo depressão. Dentro deste contexto a pesquisa na área farmacêutica tem um importante papel para desenvolver e aperfeiçoar insumos que ajudam a tratar tais males. Tal área é responsável desde o planejamento, sintetização até caracterização de compostos biologicamente ativos uteis no processo de combate e prevenção. Muito comumente utilizados em forma de capsulas, os compostos de interesse têm de estar em seu estado de sólido estáveis, podendo ser arranjados de diferentes maneiras dentro de um cristal. Um dos antidepressivos do tipo ISRS (inibidores seletivos de ruptura da serotonina) mais utilizados é a paroxetina, sendo de duas a 23 vezes mais potente, quando comparados com outros antidepressivos. (1) Dentre as barreiras encontradas na utilização de ISRS, uma a ser enfrentada são os efeitos colaterais e propriedades físico-químicas normalmente causados por conta das divergências estruturais, estes que podem ser regulados por meio da Engenharia de Cristais com uso de conformadores. Propriedades como biodisponibilidade, atividade farmacêutica, solubilidade, entre outros são exemplos. (2) O objetivo deste trabalho é o planejamento racional, síntese supramolecular e a caracterização no estado sólido de novas formas cristalinas de insumos farmacêuticos focado na paroxetina e conformadores inorgânicos, afim de aperfeiçoar suas propriedades. São necessários vários métodos para finalmente a cristalização e posteriormente caracterização dos cristais. Os passos seguem desde a extração da base da paroxetina (pois a mesma é encontrada como cloridrato), a escolha do conformador, a cristalização por evaporação do solvente, e posteriormente, a caracterização por métodos como difração de Raio-X, MEV, entre outros.

Referências

1 LIMA, C. A. M.; BAUMANN, P.; EAP, C. B. Concentrações plasmáticas de paroxetina em pacientes adultos e idosos com depressão. Revista de Psiquiatria do Rio Grande do Sul, v. 30, n. 1, p. 13-18, Jan./Apr. 2008.
2 BERNSTEIN, J. Polymorphism in molecular crystals. New York: Oxford Clarendon Press, 2002.

Apresentação do trabalho acadêmico para o público geral Não
Subárea Cristalografia

Autores primários

Materiais de apresentação

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