Palestrante
Descrição
Cordas cósmicas são defeitos topológicos que provém de cenários inflacionários como a GUT. Acredita-se que as cordas cósmicas podem estar ligadas a teoria das cordas fundamentais da Teoria das Cordas. Na última década, modelos inspirados em cordas assumindo o modelo padrão de campos (e nosso mundo 4-dimensional) como sendo confinado em uma brana com três dimensões espaciais em um espaço tempo de dimensões maiores.(1) Esse modelo inspira cenários de inflação que quase sempre prevêem a produção de cordas em seu final. Se assumirmos que a escala da quebra de simetria na transição de fase na qual as cordas cósmicas são formadas é bem menor do que a escala de Planck, é possível linearizar as equações de campo de Einstein e determinar os efeitos gravitacionais das cordas. No caso de cordas retilínias e estáticas no limite de cordas finas a métrica pode ser dada explicitamente e pode ser combinada com a solução exata de simetria cilíndrica das equações de Einstein. Com isso, o espaço tempo ao redor da corda é locamente plano mas globalmente cônico, com a coordenada angular variando de Φ de 0 a 2π(1−4Gμ), com G sendo a constante de Newton e μ a energia por unidade de comprimento da corda. É possível encontrar soluções para buracos negros perfurados por cordas cósmicas pela solução de Schwarzschild, diferindo do caso esfericamente padrão substituindo a variável angular Φ por βΦ, com β sendo relacionado ao ângulo deficitário. Nesse caso o espaço tempo deixa de ser unicamente determiado pela massa, passa a ser descrito também por esse parâmetro do ângulo deficitário. Como uma teoria atualmente aceita é a de que o espectro Gaussiano (quase) invariante por escala da CMB tem sua origem no período inflatório do início do universo e os modelos inflacionários predizem a produção de cordas cósmicas e de pequenos buracos negros primordiais, a interação entre cordas cósmicas e buracos negros é de interesse ser estudada. O Objetivo central desse estudo é a interação entre cordas cósmicas e buracos negros primordiais usando modelos teóricos de campo (2), discutindo técnicas numéricas, o estabelecimento de condições no horizonte e a construção de soluções.
Referências
1 RANDALL, L.; SUNDRUM, R.An alternative to compactification. Physical Review Letters, v.83, n.23,p. 4690,1999.
2 ACHUCARRO, A.; GREGORY, R.; KUIJKEN, K. Abelian higgs hair for black holes. Physical Review D, v. 5, n.10, p.5729,1995.
| Apresentação do trabalho acadêmico para o público geral | Não |
|---|---|
| Subárea | Física de Altas Energias, Partículas e Campos |
